quarta-feira, 1 de maio de 2013

Games Obscuros #1 (Nova Série): Lua Pálida

Eae galera, beleza?

Uma nova série minha começará em parceria com "Jogo Bizarros e Sem Noção". "Como assim Anderson?". Bom, alguns jogos dessa série irão também para o "Jogos Bizarros e Sem Noção", eu vou postar um jogo nessa série que valerá para a outra série também, mas é claro que não serão TODOS os que eu postar nessa que valerão para a outra! ENFIM, isso não é o importante, o que importa mesmo é o conteúdo. A série "Games Obscuros" terá como objetivo trazer creepypastas, trazer jogos sombrios, hacks de jogos famoso, como pokemon, mario entre outros. E para abrir a série, o misterioso Lua Pálida.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------



Na última década, tornou-se muito fácil conseguir o que se quer, através de só alguns cliques. A internet fez tudo simples demais, e qualquer um pode usar um computador e alterar a realidade. Uma abundância de informações está meramente a um clique de distância, ao ponto em que é inimaginável a vida sem isso.

Ainda assim, uma geração atrás, quando as palavras "streaming"(fluxo) ou "torrente"(torrente) não tinham sentido, a não ser que fossem utilizadas em uma conversa sobre água, as pessoas precisavam se encontrar cara a cara para trocar softwares, programas, jogos de cartas e cartuchos.

É claro que a maioria desses encontros era feito por jovens que trocavam jogos populares entre sí, tais como "King´s Quest" ou "Maniac Mansion". Entretanto, pouquíssimos programadores conseguiam fazer seus próprios jogos para dividir entre esses círculos, que em troca passariam a diante caso fosse divertido, bem desenhado e independente o suficiente. Esses jogos tinham fama de serem raros artefatos buscados por colecionadores pelo país todo. Era o mesmo que um vídeo viral nos anos 80.

No entanto, Lua Pálida nunca havia saído da Baía de São Francisco. Todas as cópias conhecidas estavam por lá. Todos os computadores que já tinham usado o jogo eram de lá. Esse fato se dá pelo seu programador ter feitos um número bem reduzido de cópias.

Lua Pálida era um jogo "texto-aventura" no estilo de "Zork" e "The Lucking Horror", foi feito na exata época em que esse estilo estava saindo de moda. Ao iniciar o programa, o jogador era apesentado a uma tela quase vazia, exceto pelo texto:

- Você está em uma sala escura. Luz do luar brilha pela janela.

- Há OURO no canto, junto a uma PÁ e uma CORDA.

- Há uma PORTA para o LESTE.

- Comando?

Então começa o jogo em que certa vez foi chamado de "enigmático, sem sentido e injogável" por um escritor de fanzine. Ao que o jogo só apresentava os comandos PEGAR OURO, PEGAR PÁ, PEGAR CORDA, ABRIR PORTA, IR AO LESTE, o jogador recebia as seguintes instruções:

- Pegue sua recompensa.

- LUA PÁLIDA SORRI PARA VOCÊ.

- Você está na floresta. Existem 3 caminhos. NORTE, OESTE e LESTE.

- Comando?

O que rapidamente frustrou os jogadores foi o confuso e tilitado comportamento do jogo da segunda fase em diante - somente um dos comandos direcionais era o certo. Por exemplo, nessa ocasião, o comando para ir em qualquer direção que não fosse o NORTE faria o sistema congelar, obrigando a máquina a reiniciar.

Adiante, qualquer fase subsequente era tão somente uma repetição dos comandos anteriores, excetuando que eram somente as opções de direção que estavam disponíveis. Ainda pior, os comandos clássicos de qualquer jogo texto-aventura pareciam inúteis. A única ação aceita que não envolvia movimentos era USAR OURO, que ocasionava o jogo a mostrar o seguinte texto:

- Não aqui.

USAR PÁ, que mostrava:

- Não agora.

E por fim, USAR CORDA, que fazia surgir o texto:

- Você já usou isso.

A maior parte de todos que jogaram o jogo avançaram algumas fases até se enfastiarem com o fato de precisarem reiniciar o computador o tempo todo e jogar o disco longe, descrevendo a experiência como uma interface porcamente programada. Entretanto, há uma verdade sobre o mundo dos computadores que é imutável, em qualquer era: algumas pessoas que usam, sempre vão ter muito tempo livre a sua disposição.

Um jovem rapaz chamado Michael Nevins decidiu descobrir se havia mais Lua Pálida do que podia ser ver a olho nu ou seja, ele foi procurar creepypasta. Após 5 horas e trinta e três fases de tentativas  e muitos cabos de computador desconectados, ele finalmente conseguiu fazer o jogo mostrar um texto diferente. O texto na nova área era:

- LUA PÁLIDA SORRI ABERTAMENTE.

- Não há caminhos.

- LUA PÁLIDA SORRI ABERTAMENTE.

- O chão é macio.

- LUA PÁLIDA SORRI ABERTAMENTE.

- Aqui.

- Comando?

Passou-se quase outra hora até que Nevins tropeçasse em outra combinação apropriada de frases que fariam o jogo prosseguir; CAVAR BURACO, DESCARTAR OURO, então TAMPAR BURACO. Fazendo isso faria mostrar o seguinte:

- Parabéns.

----40.24248----

---- -121.4434----

Ao que o jogo cessava de receber comandos e fazia o jogador ter de reiniciar o computador uma última vez.

Após alguma deliberação, Nevins chegou a conclusão de que os números eram coordenadas que levavam a um ponto na floresta crescente que dominava as adjacências próximas ao Parque Vulcânico Lassen. Como ele tinha muito mais tempo do que noção do perigo, decidiu ir ver o fim de Lua Pálida.

No dia seguinte, armado de um mapa, um compasso e uma pá, ele andou pelas trilhas do parque, percebendo impressionado como cada curva que ele fazia era extremamente igual a do jogo. Após ter inicialmente se arrependido de ter trazido a ferramenta de escavação como que por puro instinto, ele acabou se convencendo de que sua jornada que tinha semelhança incrível com a do jogo poderia leva-lo a encontrar um excêntrico tesouro enterrado.

Sem fôlego após muita caminhada em busca das coordenadas, surpreendeu-se ao literalmente tropeçar em um monte de terra revirada. Cavando tão animado como ele estava, é de se entender o jeito como ele se jogou para trás em surpresa quando seus esforços o levaram a se deparar com uma cabeça em início de decomposição de uma pequena menina loira.

Nevins prontamente passou as informações para as autoridades. A garota foi identificada como Karen Paulsen, onze anos, dada como perdida pelo Deparatamento de Polícia de São Diego a mais ou menos um ano e meio.

Esforços fora feitos para se encontrar o programador de Lua Pálida, mas os rastros da comunidade de troca de jogos e programas se perdiam e sempre acabavam de volta ao ponto de partida.

Colecionadores chegaram a oferecer mais de 6 mil dólares em uma cópia do jogo.

O resto do corpo de Karen nunca foi achado.



Recomendações/Fontes: Creepypasta Brasil e Predomínio do Terror





5 comentários:

  1. quero o link pra download do jogo!!!!!!!!!!!
    PPOOORRFFAAAVVVOORRRRRRRR

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Desculpe, mas isso é uma creepypasta. Creepypasta é uma espécie de conto de terror, é algo inventado, mas às vezes é real né... Enfim, mesmo se fosse real, como visto no texto esgotaram-se os exemplares do jogo

      Excluir
  2. essa Imagem No final do post é oque?a com o exclamação no meio do triangulo

    ResponderExcluir